sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reunião - CJ Urutaí (27/05/2009)

Haverá nova reunião na casa Jéssica, às 17h00, quarta-feira, 27/05.

Pauta:
- Planejando a presença no Encontro de Articulação do CJ-GO (06 e 07 de junho);
- Estudos e definições finais de preparação para a Semana de Meio Ambiente no IFG;
- Nova conversa sobre o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental (22 a 25 de julho);

Contamos com a presença de todos os membros de Palmelo e Urutaí.

terça-feira, 12 de maio de 2009

REUNIÃO CJ-URUTAI 13/05/2009

ATENÇÃO: REUNIÃO DO CJ, QUARTA, 13/05 ÀS 17H00 (SEM ATRASOS ROTINEIROS, SE POSSÍVEL) NA KSA DA JÉSSICA.
ESTAREMOS ENTREGANDO OS CERTIFICADOS DO II ERJUMA A TODOS QUE FOREM NA REUNIÃO. FAVOR COMUNICAR A TODOS!!

Pauta: Semana do Meio Ambiente do IFG e II Semana de MA Integrada de Goiás (REIA-GO); Confraternização dos Sábados; VI Fórum de EA; IV Encontro Estadual da juventude pelo MA de Goiás; Como praticar a Educomunicação na Região.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

SENSIBILIZAÇÃO JUVENIL

texto de Maio de 2008.

SENSIBILIZAÇÃO JUVENIL

Por João Damásio da Silva Neto[1]

Num contexto socioambiental, enquadrar a juventude como atuante é uma tarefa difícil, mas não é e nunca será impossível. Toda essa dificuldade se dá pela variação do comportamento do jovem ante o fato exposto e principalmente como foi exposto.

Não existem “receitas prontas” e mesmo que existissem, os “cozinheiros” seriam diferentes, ou seja, não existe um meio infalível para criar elos entre a sensibilização sobre questões ambientais (EA – Educação Ambiental) e jovens. E mesmo que houvesse esse meio, continuaria variando, de acordo a quem em geral “sensibiliza” (palestrante, oficineiro, facilitador etc.), pois somos todos diferentes e, portanto, temos meios diferentes de agir.

É obvio que essas ligações (EA e juventude) devem ser feitas. Então, como fazer isso, considerando que não existe um meio padrão?

Como somos todos diferentes, pensamos e agimos distintamente. E a variação do pensar ocorre tanto no jovem sensibilizado, quanto no expositor do fato. Com essa afirmação já se conclui a necessidade do dinamismo em quem se propõe a sensibilizar outros, para que possa acompanhar as variações de pensamento presentes, principalmente, em jovens.

Para obter esse dinamismo, não se dispensa conhecimento, mas o que se faz necessário é a espontaneidade e a garra (força de vontade), que ‘coincidentemente’ estão presentes nos jovens. Portanto, é importante a participação efetiva de jovens na instrução de outros jovens. Quando poderemos afirmar: “Está sendo falada a mesma linguagem!” E é claro que é facilitadora a idéia de conversar de brasileiro a brasileiro, que brasileiro com europeu.

Mas ainda assim, a questão não está resolvida, pois caso estivesse – estaríamos traçando um caminho único, qualificando a fórmula infalível: “Jovem² + conversa + pitada de sorte”. Portanto, sabemos que não é possível chegar a um exemplo a ser seguido.

Tudo depende de questões como: Quando? Onde? Porque? Como? Será? ou seja, varia de acordo a personalidade distinta de todos jovens, em que momento da vida foi retratado perante o jovem, como isso foi feito e por qual motivo.

Além de tudo, nada, principalmente que se refira a juventude, pode ser tão generalizado ao se analisar um determinado assunto. Pois, será que todos os jovens falam a mesma linguagem?

Há os singelos, humildes, góticos, ambiciosos, malandros, espertos, desinteressados, positivos, negativos ou neutros, sérios, tímidos, inteligentes, deficientes, imorais, amigáveis, compulsivos, nervosos e outras infinitas qualidades que podem ser atribuídas a jovens. Então, nem sempre a dinâmica de descontração é amigável, talvez um dinamismo lógico (para se raciocinar) não seja acompanhado por todos. Alguns gostam de palestras, outros dormem nessas ocasiões; Alguns adoram brincar e rolar, outros resmungam pelos cantos o desprezo por essas atividades; Enquanto muitos adoram aparecer, outros se escondem de tudo e de todos; Alguns namoram demais, outros ainda não pensam nisto (raro) e outros já amadureceram essa idéia.

Enfim, é impossível (pelo menos por enquanto) sensibilizar alguém. Pois cada a sensibilização é um processo individual. E ninguém tem o poder de conceder a consciência do correto a outro alguém. Até mesmo porque nem sempre o que pensa estar correto, está.

Caminhos podem ser mostrados, dicas podem ser esplanadas, mas a reforma íntima é mesmo bastante íntima!



[1] Integrante do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás, articulador do CJ Palmelo-GO e CJ Urutaí-GO.

terça-feira, 5 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

Ética - virtude em desenvolvimento



por João Damasio




. A Ética clama por humanidade. Clama ainda por princípio doutrinário. A Ética quer, assim, chegar a seu estado ideal: Educação, respeito, caridade... Amor ao próximo.
Ética perfeita só existirá quando o ser se abster de todo o egoísmo e orgulho que tem embutido em si.
. O princípio ético nem de longe se compara à lei humana. Os homens – vulgarmente – confundem e traçam esse paralelo. A diferença é perceptível, no entanto, quando pedimos, por exemplo, aos políticos, que demonstre ética, eles nos respondem com o parágrafo de alguma lei descrita na constituição.
. As leis estão em constante reinvenção. Daí já se prova a imperfeição do sistema jurídico por si só. E que leis são essas que, na maioria das vezes, não são cumpridas?
. Muitos concluem por ai que a Ética é um princípio variável, por existirem diferentes culturas, diferentes povos, portanto diferentes pontos de vista sobre determinado assunto. Exemplo clássico para variados fins: Na Índia e em alguns outros pontos do oriente a vaca é um animal sagrado e não há a possibilidade de encará-la como alimento, como ocorre no resto do mundo. Então, será que no Brasil é comum comer carne de vaca e na Índia é antiético?
Equivoco encarar dessa forma. A ética é justamente o ponto onde se relacionam as culturas. Pode ser dito que nesses países orientais é antiestético ingerir carne de vaca.
. O dicionário Aurélio confirma com sua definição: “Ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Moral é a base da Ética e vice-versa.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, no caderno de temas transversais e ética, avalia-se a busca pelos valores éticos do indivíduo nos seguintes critérios:
• Perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de convívio;
• Usar o diálogo como instrumento de comunicação na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas;
• Buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito;
• Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais, bem como sensibilizar-se por questões sociais que demandam solidariedade;
• Conhecer os limites no ambiente em que se encontra e participar da construção coletiva de regras que organizam a vida em grupo;
• Participar de atividades em grupo com responsabilidade e colaboração;
• Reconhecer diferentes formas de discriminação e injustiça.
. Baseados nessa citação podemos reconhecer que para ser ético, não basta ficar parado e alheio. É preciso se expressar, trabalhar coletivamente, como foi repetido diversas vezes no trecho acima.
. Contudo, podemos compreender que a ética em sua forma perfeita só será alcançada com o passar do amigo, tempo. Compondo o processo evolutivo da vida e da inteligência humana.


Obs.: ESTE É UM MATERIAL DA OFICINA DE ÉTICA E JUVENTUDE (METODOLOGIA DO CJ-PALMELO).